quinta-feira, 11 de maio de 2017

PARA A LEITURA DE "OS MAIAS"

ORIENTAÇÕES  PARA  A  LEITURA  DE…

OS MAIAS


Capítulos I e II

- As Personagens

- Afonso, o liberal
- Maria Eduarda Runa, a doente
- Pedro da Maia, o fraco
- Maria Monforte, a “deusa”
- Tancredo, o aventureiro

- A Ação

Intriga secundária naturalista

- O Espaço

Reconstrução do Ramalhete e simbolismo

- O Tempo: a grande Analepse

- O Narrador heterodiegético e omnisciente

Capítulo III

- Espaço: Santa Olávia (educação de Carlos versus educação de Eusebiozinho; ponto de vista do narrador: focalização interna; perspetiva crítica do narrador)

- Expressividade da linguagem (discurso indireto livre; hipálage; diminutivos irónicos)

Capítulos IV e V

- Espaço: O Ramalhete (as personagens)

- a velha geração – D. Diogo, antiga nobreza, General Sequeira, o exército, Marquês de Souselas, nobreza da época, Steinbroken, embaixador inútil;
- a nova geração – Cruges, o maestro incompreendido, Eusébio, fidalgote provinciano, Taveira, funcionário público;
- personagens modeladas – Afonso, velho liberal;
                        - Carlos, o dandy e o diletante, os amores com Hermengarda e Encarnacion, o consultório luxuoso, o laboratório sempre em obras, projeto para um livro com o título Medicina Antiga e Moderna;
                        - Ega, o dandy e diletante, os amores com a Raquel Cohen , a Revista, o Cenáculo e o livro “As memórias de um Átomo”, a comédia  “O Lodaçal”, expressividade da linguagem: análise textual do excerto “O seu gabinete, …” até “… duas horas de consultório eram estúpidas!”

Capítulo VI

- Jantar no Hotel Central
     
Personagens-tipo: Taveira, empregado no Tribunal de Contas; Dâmaso, novo-rico, catedral dos vícios; Craft, cultura britânica; Cohen, a finança.

- Os Temas:
     
  Literatura Romantismo versus Realismo;
  Economia (finança)
  Política
                      
- Início da intriga principal
- Análise do discurso p. 156 “Um esplêndido preto…” até p.157 “afago do clima doce…”

Capítulo VII

- Obsessão de Carlos pela brasileira;
- Perseguição da Gouvarinho;
- Abandono dos interesses profissionais.

- Análise do excerto “Mas Carlos não escutava…” até “Com as orelhas direitinhas…”

Capítulo VIII

- As descrições impressionistas;
- Espectáculo degradante de Eusebiozinho com as espanholas;
- A frustração de Carlos;
- Monólogo interior: poetização romântica da relação amorosa;
- O contraste entre o sério e o burlesco;

- Análise do excerto de “Com um gesto de Carlos…” até “… olhando a partida do Sol.”

Capítulo IX

- Hotel Central – Carlos entra na intimidade do gabinete de Mme Castro Gomes: clima erotizante;
- Baile dos Cohen: Ega escorraçado;
- Soirée dos Gouvarinho;
- Carlos beija a Gouvarinho;
- Tema do ensino e da educação.

Capítulo X

- Objetivos da corrida de cavalos;
      - provincianismo do ambiente
      - toilettes femininas
      - miséria das instalações desportivas
      - o fracasso das corridas: desordens sucessivas
      - a sorte de Carlos, presságio de desgraça amorosa

Capítulo XI

- Encontro de Carlos com Maria Eduarda na R. de São Francisco;
- Similitude dos nomes, indício de consanguinidade;
- Comunhão de gostos: indícios;
- Revelações.
Capítulo XII

- Adensa-se a intimidade Carlos // Maria Eduarda;
- Pausa: Jantar dos Gouvarinho;
- Novo retrato das classes dirigentes;
- Visados: Conde Gouvarinho // Sousa Neto;
- Um tema: a cultura das mulheres.

Capítulo XIII

- Ruturas Carlos // Gouvarinho // Dâmaso;
- Carlos e Maria Eduarda visitam Toca nos Olivais;
- Simbolismos: cores, mobiliário, decoração;
- Aniversário de Afonso com a ausência de Carlos.

Capítulo XIV

- Partida de Afonso para Santa Olávia;
- Os amores escondidos de Miss Sara com o jardineiro ou o espelho que reflete a imagem distorcida;
- Incesto involuntário;
- Carlos e Maria Eduarda visitam o Ramalhete;
- Castro Gomes conta a verdade a Carlos.

Capítulo XV

- Analepse: M. E. conta a sua história a Carlos;
- Episódio dos jornais: “A Corneta do Diabo” e “A Tarde”: tais jornais, tal País;

Capítulo XVI

- Sarau da Trindade
(aspetos a ver na aula)

- mais importante: a entrega do cofre com a identidade de M.E. a Ega.

Capítulo XVII

- O percurso de Ega – Ramalhete, R. da Prata, Tavares, Ramalhete;
- O percurso de Carlos – R. de S. Francisco, Ramalhete, R. S. Francisco;
- transgressão – o pathos trágico – a catástrofe: a morte do avô;
- A partida de M.E.

Capítulo XVIII

- O passeio pela cidade;
- Hotel Bragança – Largo de Camões – Chiado  Avenida  Ramalhete  Hotel Bragança;
- Confissão do fracasso;
- Teoria definitiva da vida;
- Simbolismo espacial;
- Simbolismo na parte final da obra.


(adaptação)


Nota - A Livraria Lello surgiu em Outubro de 1930, no Porto, quando foi mudada a designação da Livraria Internacional Chardron, que havia sido fundada em 1869 pelo francês Ernesto Chardron, na Rua dos Clérigos.
Chardron foi também editor de alguns dos mais afamados escritores da época como, por exemplo, Eça de Queirós. Faleceu ainda novo com 45 anos.

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