quinta-feira, 29 de agosto de 2013

FONTE DO ÍDOLO, BRAGA - para saber mais

 
"(...)
O Livro III sob o título Roteiro Megalítico - Percurso Mágico em Terras Portuguesas referencia alguns dos principais elementos megalíticos, ou "cantinhos mágicos" por excelência, existentes no nosso país e, tanto quanto possível, estuda ou levanta algumas questões sobre a sua origem e/ou seu significado. Refira-se que durante algum tempo o nosso país foi considerado o berço do megalitismo na faixa atlântica da Europa. Apesar da evidente destruição a que os monumentos de pedra foram sujeitos, quer pela ação humana quer pela ação da natureza, os vestígios eram, porém, mais abundantes no solo português do que no resto dos países europeus. (...)"
in MITOS E LUGARES MÁGICOS DE PORTUGAL
Eduardo Amarante
Zéfiro, 1ª edição, p. 17
 
 
 
Província do MINHO
Compreende os distritos de Viana do Castelo e Braga e fazia parte da antiga Galécia
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE DO ÍDOLO
Antigo monumento da época romana.
A Fonte do Ídolo fica situada na rua do Raio, na freguesia de São José Lázaro, cidade, concelho e distrito de Braga, Portugal.
A cidade de "Bracara Augusta" foi fundada por volta de 16 a.C., sob o governo de Augusto, localizada numa região anteriormente ocupada por povos autóctones. Conhecidos pela sua tolerância em matéria religiosa, os romanos permitiam o culto a outras divindades que não fossem as romanas.
É neste contexto que se insere a Fonte do Ídolo, crê-se datada  do século I, santuário dedicado a um deus local chamado Tongoenabiagus, associado aos cursos de água.
Esta fonte é o único monumento romano de  "Bracara Augusta" que resistiu intacto até aos nossos dias sendo de extrema importância pelas informações que fornece sobre o culto de deuses indígenas na época romana.
 
 Segundo Eduardo Amarante:
 (...) é um monumento talhado na rocha. Caracteriza-se por ser uma fonte de origem pré-romana com funções de santuário rupestre. o arqueólogo J. Leite de Vasconcelos considerou tratar-se aqui de um local de oferendas ao deus lusitano Tongenabiago. Na área envolvente da Fonte do Ídolo, onde foi encontrado o único altar conhecido, Nabia, divindade feminina das águas, montanhas e florestas (e uma das divindades indígenas mais honradas em território nacional), parece ter tido aí o seu local de culto.
Classificado como Monumento Nacional desde 6 de junho de 1910, consiste numa fonte de água com inscrições e figuras esculpidas em granito.
Segundo uma inscrição no próprio monumento com o nome Célico Fronto, natural de Arcóbriga - designação de uma povoação céltica, na zona do Alentejo ou a sul do Tejo, como era considerada - que terá sido quem mandou erigir o monumento. Perto dessa inscrição encontra-se uma figura vestida com uma toga representando talvez o dedicante do monumento.
Ao lado, sobre a fonte d'água, encontra-se outra figura esculpida: um busto, erodido, dentro de um nicho de perfil clássico com uma figura de uma pomba no frontão. Perto dessa figura existe também outra inscrição com o nome do dedicante e o nome da divindade "Tongoenabiagus", que provavelmente é representada pela figura do nicho.
Perto da fonte foram também descobertos vestígios arquitetónicos que indicam que o santuário pode ter sido parte de um templo.
 
** O texto que se encontra em itálico não sofreu alterações.
O restante texto foi retirado e adotado da Wikipédia.
 
 

domingo, 11 de agosto de 2013

Erros de todos os dias e dos nossos II - Solecismos




Solecismos:

- Erros de concordância

(as regras gramaticais da concordância não são respeitadas.)

 

Não / Sim

Fazem cinco anos que […]

Faz cinco anos que […]

Houveram muitos acidentes

Houve muitos acidentes.

Aluga-se casas.

Alugam-se casas.

Precisam-se de operários.

Precisa-se de operários.

Procura-se empregados.

Procuram-se empregados.

Tratam-se dos melhores profissionais.

Trata-se dos melhores profissionais.

Não passavam das oito da manhã quando […]

Não passava das oito da manhã quando […]

Obrigado. – disse a rapariga.

Obrigada. – disse a rapariga.

Meia louca

Meio louca.

Erros de todos os dias e dos nossos





Não / Sim

 

Agradecê-mos muito /Agradecemos muito

A gente não estamos satisfeitos / A gente não está satisfeita

Vocês hadem pagá-las / Vocês hão de pagá-las (hão de – novo ac. ort.)

É preciso agir rápidamente / É preciso agir rapidamente

Tu também andastes nos escuteiros? /Tu também andaste…)

Eu daria-lhe outra oportunidade / Eu dar-lhe-ia outra oportunidade

Deiam-nos as vossas opiniões / Deem-nos as vossas opiniões  (deem – novo ac. ort.)

Um dia hades ver que tenho razão / Um dia hás de ver que tenho razão  (hás de – novo ac. ort.)

Eles devem de estar a chegar / Eles devem estar a chegar

Se quisesse-mos, tínhamos ido / Se quiséssemos, tínhamos ido