CARACTERÍSTICAS NEO-CLÁSSICAS
QUANTO À FORMA
- uso da mitologia com valor alegórico;
- personificação de conceitos (Morte, Noite, Amor...);
- vocabulário erudito: por vezes, de inspiração latina;
- concisão e clareza na linguagem, equilíbrio verbal;
- formas literárias ainda clássicas: soneto, ode, elegia, etc.
QUANTO AO CONTEÚDO
- a Natureza: locus amoenus (bucolismo, paisagem harmoniosa, plena de luz, alegre...);
- Fado (Destino);
- a Morte igual a Tristeza;
- sublimação do Amor;
- Domínio da Razão.
CARACTERÍSTICAS PRÉ-ROMÂNTICAS
QUANTO À FORMA
- procura de linguagem nova e de tom declamatório de forma a traduzir melhor a força dos sentimentos: pontuação expressiva (exclamações, interrogações); quebra o equilíbrio clássico através das suspensões, cortes no interior do verso; interjeições, vocativos, linguagem oralizante, forma dialogada (gosto teatral)
- marcas autobiográficas (abundância de pronomes e formas verbais de 1ª pessoa);
- vocabulário próprio do ambiente e sentimentalismo romântico.
QUANTO AO CONTEÚDO
- a Natureza: locus horrendus [o poeta entrega-se às visões lúgubres, às paisagens sombrias, agrestes e solitárias; férteis em agoiros. A noite, os cemitérios, os túmulos, os ciprestes, os animais noturnos, os abismos, o mar revolto são elementos do cenário que funcionam como espelho da alma];
- o desengano e o fatalismo [a doutrina segundo a qual a vontade e a inteligência humanas são impotentes para influenciar o curso dos acontecimentos, de modo a que o destino de cada um, por mais que se faça, é fixado a priori. Por vezes, é sinónimo de destino infeliz];
- manifestação de estados de alma doentios (angústia, pessimismo, melancolia);
- culto do lamento, gosto pelo mórbido (a obsessão da morte, o fascínio pelo macabro), entrega total à infelicidade, a um destino fatídico, o masoquismo (o prazer na dor);
- a morte como libertação, apaziguamento, perdição ou castigo;
- o amor como fonte de prazer delirante, paixão, inquietação, ânsia, ciúme;
- expressão hiperbólica dos sentimentos;
- a aguda consciência do Eu (temas autobiográficos, a confidência e a sinceridade confessional);
- gosto pela solidão, tendência anti-social, individualismo, apologia do génio individual;
- a temática da liberdade (ideológica).
- manifestação de estados de alma doentios (angústia, pessimismo, melancolia);
- culto do lamento, gosto pelo mórbido (a obsessão da morte, o fascínio pelo macabro), entrega total à infelicidade, a um destino fatídico, o masoquismo (o prazer na dor);
- a morte como libertação, apaziguamento, perdição ou castigo;
- o amor como fonte de prazer delirante, paixão, inquietação, ânsia, ciúme;
- expressão hiperbólica dos sentimentos;
- a aguda consciência do Eu (temas autobiográficos, a confidência e a sinceridade confessional);
- gosto pela solidão, tendência anti-social, individualismo, apologia do génio individual;
- a temática da liberdade (ideológica).