terça-feira, 11 de novembro de 2014

CANTIGAS DE AMOR - APONTAMENTOS

 
 

 
 
CANTIGAS DE AMOR
    São poesias ao gosto provençal em que o poeta se apresenta perante a senhora de uma forma (ou numa atitude) submissa.
    O poeta queixa-se da sua sorte por ela não acreditar nele e afirma que sofre por vê-la e por não vê-la; considera-a a mais formosa de quantas mulheres existem prometendo servi-la e honrá-la como o mais humilde dos servos e diviniza-a.
    As cantigas são artificiais pois o poeta raras vezes sente o amor que diz ter. Trata-se, geralmente, de um amor fingido “mais um produto da inteligência e da imaginação do que da sensibilidade”.
    É o trovador quem fala (consagra à dama um amor platónico, sem esperança) – objeto: a dona, a “senhor”.
    Originárias da Provença, estas cantigas são aristocráticas, convencionais e cultas. A mulher é um ser superior, quase divino, a quem se rende vassalagem amorosa. O ambiente em que decorre a “ação” é palaciano.
    O trovador – sujeito – autocaracteriza-se como cativo, coitado, aflito, servidor, enlouquecido, sofredor, etc.
    A vassalagem amorosa relaciona-se entre sujeito / objeto.
Regras do amor cortês – da corte
- sofrer quando ela quiser;
- prestar vassalagem;
- ter autodomínio.
 
Estrutura
- cantigas de mestria, cantigas de refrão, cantigas com dobre, mordobre, finda, atafinda.
Temática
O sentimento amoroso: a coita de amor; o amor infeliz.
 
 


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