Tematicamente, esta cantiga desenvolve-se em torno do apelo que a rapariga faz à Natureza, na tentativa de saber novas do seu amigo ausente e de quem sente saudades.
É possível distinguir dois momentos neste texto: um primeiro constituído pelas quatro primeiras estrofes e um segundo pelas quatro restantes.
Na primeira parte, o sujeito de enunciação questiona a Natureza, aqui representada pelas flores do verde pino, sobre o seu amigo enquanto na segunda estas lhe respondem, tranquilizando-a. Mais uma vez, o estado de espírito manifestado pela menina é de angústia e de incerteza relativamente ao seu amado mas, também, quanto às suas intenções amorosas.
Este momento de diálogo entre a donzela e a Natureza tem como cenário a própria Natureza.
Esta cantiga é constituída por oito estrofes / coplas, dísticos com refrão, monorrimos e monóstico, respetivamente, com rima emparelhada, alternando AA / BB / AA... nos dísticos.
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