terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

ESCUTO O TEU SILÊNCIO I

Phalaenopsis


Por sempre te amar

 Por vezes, distraio-me
E teu nome toma-me, vem à tona
É quando repleta de ternuras
Repouso a solidão das minhas mãos
Em letras que conspiram saudades

Que fazer desta inquietude do sentir
Que aporta sempre em teus horizontes
Quando teus olhos sequer sabem de mim?
Meu coração comete atos que já não ouso
Parece dado aos desatinos e desvarios

Não me alcança o tempo do esquecer-te
Em ti descobre-se o meu sonho pelo mundo
Dispensando os ponteiros da razão.
No sopro das minhas lembranças
Chamo-te infinito, outra vezes eternidade.

Fernanda Guimarães


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