SOBRE O TÍTULO…
A existência de uma exclamação e de um advérbio, Felizmente! aponta para o triunfo dos bons, para a veracidades dos factos, baseados na história (Raul Brandão baseou-se em factos históricos “Vida e Morte de Gomes Freire”).
O título surge no final, na boca de Matilde vindo assim, criar no texto lido uma circularidade simbólica. O mundo, a vida são constituídos pelo Bom e pelo Mau e este só é vencido pela coragem e pela esperança dos grandes caracteres ð revela uma atitude de não conformismo / inconformismo.
TEXTOS NO TEXTO…
É possível detetar a existência de dois textos paralelos:
1 – constituído pelas falas das personagens;
2 – constituído pelas didascálias.
No caso de Felizmente Há Luar! encontramos didascálias que fornecem informações ao leitor relativamente à movimentação dos atores em cena ou ao tom de voz por eles utilizado, de forma a que este conheça melhor as personagens. Estas informações obrigam igualmente o encenador e o diretor de atores a respeitarem o texto.
Para além destas didascálias surgem outras na obra em causa, mais subjetivas, e que são essencialmente descritivas e explicativas. Através delas, ficamos a conhecer a perspetiva do autor e levam-nos a refletir sobre o que está a decorrer no palco.
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